Situada na fronteira entre os concelhos de Proença-a-Nova e Mação, a ponte romana terá sido construída entre o século I a. C. e o primeiro século da era cristã.
Presume-se que a ponte estaria integrada no antigo sistema viário que
vinha do norte, passando pela “via mourisca”, através da Amêndoa e
Envendos, em direção ao rio Tejo
O tabuleiro inclinado da ponte assenta sobre seis arcos de dimensões
diferenciadas, com os dois maiores ao centro e decrescendo para as
extremidades.
Se as pedras que formam o pavimento irregular da ponte da Pracana
falassem, teriam 20 séculos de história para contar. Falariam do
desenvolvimento do comércio de vinho e azeite durante a ocupação romana
da Península e do esforço de viajantes vergados por trajetos de dias ou
mesmo semanas de viagem.
A Ribeira da Pracana, nasce perto da Amêndoa, para desaguar cerca de 30 Kms. depois, na margem direita do Rio Ocreza.
A ponte da Pracana, estáclassificada como imóvel de interesse público
Desde 1992, a ponte ganhou a companhia de uma nova estrutura em betão
armado, construída a montante, a uma cota muito superior. O
desnivelamento dificulta a sua observação por quem passa na estrada de
ligação entre São Pedro do Esteval e a Ladeira, mas uma paragem na zona
ou a opção pelo percurso pedestre PR7 são a melhor forma de descobrir
este património. A designada Rota dos Estevais, com início e fim na
biblioteca de S. Pedro do Esteval, tem uma extensão de 7,8 Km e
acompanha a confluência das ribeiras da Pracana e da Freixada,
permitindo ainda observar o Moinho Novo e o Açude das Brazinhas.
Informações retiradas daqui
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